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Música e solidariedade no Festival In Casa 2

Mari Simões, idealizadora do Festival In Casa, mostra uma das camisetas da ação solidária (Foto: Acervo Pessoal)

Quando a primeira edição do Festival In Casa aconteceu, em meio de 2020, foram  mais de seis horas de música que mobilizaram músicos e outros trabalhadores do setor cultural de Uberlândia. A iniciativa solidária idealizada pela cantora Mari Simões,  sensibilizou empresários e público para a situação dos músicos, impedidos de trabalhar por causa da pandemia. o Festival arrecadou cerca de R$ 20 mil,  cestas básicas,  máscaras, frascos de álcool gel, produtos de hortifrúti, caixas de leite e brindes surpresa que foram entregues aos músicos.

Um ano depois, ninguém esperava estar em uma situação ainda pior que em 2020. O setor cultural continua engessado, dependente de iniciativas voltadas para o mundo virtual, pelo menos aqui no Brasil, para se manter. E A segunda edição do Festival In Casa acontece hoje e 12 artistas voltam ao palco do festival, em momentos diferentes, sem aglomeração e com todas as medidas sanitárias cumpridas, principalmente o distanciamento físico. Cada um representando um estilo musical (veja lista abaixo).

A jornalista que aqui escreve volta como apresentadora. A divisão por estilos traz toda a democracia que a música proporciona, o encontro de gerações, a renovação e o prazer em honrar grandes compositores. Os artistas se empenham nos ensaios à distância, na discussão dos arranjos, para apresentarem o seu melhor nos momentos em que estiverem no ar.

A direção musical do show ficou por conta de Cícerus Cajuzinho, baterista da banda que acompanha os músicos hoje que conta também com Eduardo Gringo no contrabaixo, Lucas Finholdt na guitarra e no violão e Charles Rocha nos teclados.

Uma mudança significativa desta nova edição é a forma para as pessoas contribuírem com a causa. Foi adotada a venda de camisetas com trechos de letras de músicas com estilos representados no Festival. Por ser uma ação social, as vendas só acontecem até sábado (8), às 23h59, depois não será mais possível adquirir a camiseta. O projeto também conta com recursos da Lei Federal nº 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc, apoiado pelo Apoio do Ministério do Turismo e do Governo do Estado de Minas Gerais. A produção é uma parceria da Seuseth Produção Cultural e a Viva Marketing Eventos e Cultura.

“No ano passado não identificamos uma associação que representasse os músicos da cidade, por isso coube a nós o cadastramento e distribuição do que foi arrecadado durante a live e em outras ações do projeto como a venda de camisetas e máscaras. Agora o Festival In Casa apoia os projetos e ações da Associação dos Músicos de Uberlândia (AMU), uma entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública que chegou para ajudar a classe”, contou Mari Simões.

Para contribuir com o Festival In Casa e os músicos de Uberlândia, de qualquer lugar, você pode adquirir a sua camiseta pelo site.

E tem boa notícia. A terceira edição do Festival In Casa foi contemplada no Plano Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC), da Secretaria de Cultura e Turismo de Uberlândia. Segundo Mari Simões, dependendo do ritmo da vacinação, uma edição presencial não é descartada.

SERVIÇO

O que: Festival In Casa (live)
Quando: Sábado (8), a partir das 17h
Onde: Canal Festival in Casa no YouTube

ARTISTAS PARTICIPANTES (em ordem alfabética)

Carlinhos, do Quinteto do Samba (Samba)

Claudia Luz (Black Music & Soul)

Jhean Marcell (Pop)

Juliana Penna (Jazz & Bossa Nova)

Miguel Cabral  (Good Vibe)

Natália Martins (Sertanejo)

Natania Borges (Afro Pop)

Rafael , da banda Paquá (Pagode)

Raphael, do Trio Sucupira (forró)

Ricardo Simplício (Rock)

Rubens Simarro (Pop Rock)

Walteny Marck  (Moda de viola)

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