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Meu Funeral volta a Uberlândia com novo show

Em junho de 2023 a banda carioca Meu Funeral fazia seu primeiro show em Uberlândia. O momento era de expectativa. Alguns meses depois eles retornam e com uma base de fãs ainda maior.

“A primeira vez do Meu Funeral em Uberlândia foi simplesmente mágico. Fomos ultra bem recebidos”, disse Luquita, vocalista da banda que conta ainda com Dan (baixo), Pepe (guitarra) e Tent (bateria e coreografias).

Luquita elogiou a produção do Coletivo Capivara Rock (CCR) e a banda curtiu demais o ambiente para o qual retornarão no domingo (21), em mais um evento promovido pelo CCR que terá ainda shows de Morcegula (MG/RJ) e Buldogue Velho (MG). Saiba mais aqui.

Para qualquer banda, um som de qualidade faz toda a diferença para fazer um show que realmente leve satisfação para os músicos e para a plateia e este foi um dos pontos que Luquita destacou da estreia em Uberlândia.

“O show foi incrível, todo o cuidado da galera do som, o ambiente da cervejaria, a gente percebia que todo mundo estava muito envolvido com a parada do show”.

Para o músico, esse tipo de cuidado reflete no comportamento do público, que curtiu cada momento. “O público agitou a vera, foi muito especial, de verdade. A gente tá ansiosíssimo pra voltar, tomar aquele chope maravilhoso e trocar uma ideia com a galera. Ah, vem domingo, vai ser maravilhoso”, convida Luquita.

Desta vez, Uberlândia entra na rota com outras 30 cidades na “Rio Tour”, que celebra o mais recente álbum da banda. “Estamos ensaiando bastante, cuidando de cada arranjo, redistribuindo ou juntando as muitas camadas que gravamos no estúdio. Temos também um brinquedinho novo, que é uma bateria eletrônica onde temos vários segredinhos prontos para explodir no palco”, conta o baterista Tent.

 “Afinal de contas, este álbum foi composto na estrada, onde a última coisa que a gente ouve juntos é rock. Tem funk, pagode, sertanejo, e nada mais justo do que voltar com o resultado desse caldeirão para a estrada. Foi ela que nos deu isso, afinal”, disse Luquita.

SERVIÇO

O QUE: Shows de Buldogue Velho (MG) | Morcegula (MG/RJ) | Meu Funeral (RJ)
QUANDO: Domingo (21)
HORÁRIO: a partir das 17h
LOCAL: Cervejaria Benedith (Av. Getúlio Vargas, 2.100, bairro Daniel Fonseca)
INGRESSOS: a partir de R$ 20 (antecipado pelo Sympla)
MAIS INFORMAÇÕES: Coletivo Capivara Rock

Músicos falam sobre o álbum “Rio”, que dá nome à turnê

Banda Meu Funeral (Foto: Karyme França)

O Meu Funeral está em turnê do mais recente álbum, “Rio” (Universal Music) e se mantém fiel à sua raiz punk rock mas com o compromisso de se divertirem e não imporem barreiras para a sonoridade da banda. E é preciso coragem para fazer isso.

Gravado na Head Media em São Paulo, “Rio” tem produção de Los Brasileiros e traz participações especiais de Xande de Pilares, Jimmy London (Matanza), Rodrigo Lima (Dead Fish) e dos responsáveis pela produção, Los Brasileiros.

Em material distribuído para a imprensa, Luquita destaca:

“Este álbum é resultado da nossa vida conjunta na estrada, convivendo, conhecendo pessoas e a nós mesmos, experimentando realidades, sotaques e sabores diversos por todo o país”.

O baixista Dan Menezes afirma que o processo de gravação em si, foi um sonho. “Foram tantas as pérolas pop gravadas naquele estúdio, uma fábrica de sonhos e ainda tivemos contato com gente que admiramos, cada dia sendo um grande aprendizado”.

Tent explica a origem do título do álbum. “Muita gente vai pensar que é um tributo ao Rio de Janeiro, nossa cidade natal, mas na verdade não. Vem de rir, sorrir, sorriso, eu rio”. E Pepe completa. “Mas não deixa de valer também como um ‘Rio para exportação’, temos orgulho de nossas raízes cariocas e sabemos que as pessoas no país todo se divertem com esse lado nosso”.

A música “Chiclete” é o carro-chefe do disco. Foi composta no início dessa nova onda de pop-punk-emo, que foi também o início da nossa relação da Meu Funeral com a gravadora multinacional.

“Reparamos que nós estávamos meio que nos sobrecarregando com uma pressão por esta nova responsabilidade, e a melhor maneira de aliviar isso foi escrevendo uma música justamente sobre vender, ter que fazer sucesso, e obviamente tirando sarro de nós mesmos”, disse Dan.

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