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Jup do Bairro - Divulgação

Arte na Praça terá shows sábado e domingo

Graveola (PE) faz show no domingo no Arte na Praça (Foto: Bruna Brandão)

O Festival Arte na Praça, projeto cultural promovido pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), através da Diretoria de Cultura (Dicult) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), teve sua primeira  edição há 19 anos. Na época, foi um marco no que se refere à revitalização da praça Sérgio Pacheco, no Centro de Uberlândia.

O espaço democrático recebeu famílias que prestigiaram a arte da música, do teatro, da dança, do artesanato e até feirinha de adoção de pets. Pelo seu palco já passaram de Porcas Borboletas a Sá, Rodrix e Guarabyra.

E por causa da pandemia a edição deste ano será online, neste sábado (25) e domingo (26), com transmissão pela TV Universitária e seu canal no YouTube e pela rádio Universitária. A apresentação é de Raíssa Alves e Ronaldo Bonafro.

Como faz parte de seu DNA, o Arte na Praça 2021,viabilizado  pela Lei Emergencial Aldir Blanc, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Minas Gerais,  reunirá nos estúdios da TV Universitária de Uberlândia jovens talentos e artistas consagrados da cena alternativa brasileira: Gehovanna Luiza (MG), Vaine (SP) feat. Dami (MG) e Siba (PE), no primeiro dia e Day N (MG), Graveola (MG) e Jup Do Bairro (SP).

SERVIÇO

O QUE: Live Festival Arte na Praça
QUANDO: sábado (25) e domingo (26)
HORÁRIO: a partir das 15h
ONDE ASSISTIR: TV Universitária (Canal 4.1) e canal TV Universitária de Uberlândia
NO YOUTUBE: Canal da TV Universitária
ONDE OUVIR: Rádio Universitária FM- 107.5
SHOWS (25/12) Gehovanna Luiza (MG) | Vaine (SP) feat. Dami (MG) | Siba (PE) (26/12)  Day N (MG) |  Graveola (MG) | Jup Do Bairro (SP)

DIVERSIDADE E REPRESENTATIVIDADE

O rapper Vaine se apresenta no sábado com participação especial de Darmi (Foto: Thiago Paulino)

Uberlândia é uma cidade de muitos talentos musicais nativos, mas também uma cidade que sempre recebeu muito bem artistas de outras cidades que a escolheram como segunda casa. É o caso do rapper Vaine.

Natural de São Paulo, ele passou os últimos anos por aqui, onde concluiu o curso de Artes Visuais na UFU e colaborou com artistas da casa. Recentemente lançou seu primeiro álbum, “Colibri”, com a proposta de “oxigenar” a cena do rap.

O álbum chega depois de dois projetos bastante elogiados, uma mixtape de 2019 e um EP colaborativo de 2020.E neste novo trabalho, Vaine afirma ter abraçado de vez a influência da brasilidade que sempre permeou o seu trabalho. 

Em material de divulgação ele conta: “Todos temos uma visão de mundo única e particular. Sem seguir padrões, tendências, discursos e sonoridades pré-estabelecidas, o álbum entrega minha versão mais sincera como artista, simbolizada pelo voo livre do colibri”.

O nome do disco é também o  nome da rua em que ele cresceu na capital paulista. “Lá passamos por algumas vivências difíceis, que com certeza moldaram quem sou hoje, como indivíduo e artista. Dessa forma, o título também é uma maneira de agradecer e reconhecer o meu lugar de origem, entendendo que esse é o ponto de partida para voos maiores”.

Disponível em todas as plataformas digitais, “Colibri” conta com uma animação para nove das dez faixas que compõem o disco, disponíveis no Youtube e produzidos por ele, exceto em “Como Tudo Era”, que traz o videoclipe assinado pela Orsini Films.

Com produção e direção musical de Xavbeatz, “Colibri” traz as participações de Monkey Jhayam, Uiara, Natania Borges, Darmi e Emiadê. O disco reuniu ainda, os músicos arranjadores, Jack Will (percussão), Mauro Fontoura (saxofone), Vinícius Lustosa (trompete), Alícia Kenobi (teclado), Douglas Carlos (guitarra), Rafael Vaz (contrabaixo), Ciro Nunes (flauta), Trio Façuá (sanfona e triângulo), Rafael Baska (scratches), e os beatmakers TiagoBits e Apenas Toni. 

Darmi participará do show de Vaine no sábado no Arte na Praça.

Confira abaixo as demais atrações

Geohovanna Luiza: Cresceu dentro da cultura do rap de rua, na cena underground, trouxe ao público seus contos de amor com os singles que antecedem seu aguardado álbum de estreia, “Nós”. Faz do R&B a sua marca e divide seus sentimentos em cada canção de amor e vive para levar esse sentimento para todos os cantos.

Siba: Siba conheceu o Arte na Praça no início dos anos 2000, quando tocou no festival com o Mestre Ambrósio. Em nova fase da carreira ele segue levando o maracatu e a ciranda pelo Brasil afora. São quase 30 anos de carreira e além do Mestre Ambrósio participou das bandas Fuloresta e de trabalhos do Mestre Barachinha, e de Roberto Corrêa. Em 2012, no disco solo ”Avante”, apresenta uma sonoridade         mais elétrica, com produção do guitarrista Fernando Catatau da banda Cidadão Instigado. Seu trabalho mais recente e “Coruja Muda”, eleito um dos 25 melhores álbuns brasileiros do segundo semestre de 2019 pela Associação de Críticos de Arte.

Day N: A artista iniciou a carreira durante a pandemia com o single “Match Perfeito”, seguido por outros quatro:  “Sair daqui”, “Manda a apaixonada”, “Depois de você” e “Vergonha na cara”. A mineira de Uberaba que compõe desde os 12 anos, traz representatividade lgbtqia+ com seu estilo brega romântico, onde começou a colocar seu rosto e voz como mulher lésbica, cantando seu amor por e para mulheres através do estilo brega. 

Graveola: Já participaram do Arte na Praça na conexão com o festival Jambolada. Formada em 2004 em Belo Horizonte, a banda é conhecida pela versatilidade de gêneros, instrumentos e arranjos explorados em suas canções. Com influências da música popular brasileira como Caetano veloso, Clube da Esquina, Novos Baianos entre outros, a banda prepara o lançamento de seu sexto álbum.

Jup do Bairro: Multiartista, em 2007 Jup do Bairro encontrou nas artes a possibilidade de externar suas vivências. Durante sua trajetória, atuou como educadora, palestrante, stylist, atriz, cantora, performer e produtora de eventos, tudo de forma autodidata e sempre colocando em pauta narrativas que atravessam seu corpo. Na música, integrou por cerca de três anos a banda da também multiartista Linn da Quebrada, como sua backing vocal, performer e colaborou na criação de “Pajubá” em 2017. Ela também atua como produtora e na TV estreou em 2019 no Canal Brasil, onde conduz com Linn da Quebrada o programa de entrevistas TransMissão, com duas temporadas já realizadas e uma terceira em produção.

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